Pela primeira vez na história do Brasil acontece um Congresso Nacional de Mercados Emergentes, coincidentemente após as eleições. Qual será o rumo do debate? Continuar produzindo e incluir mais pessoas social e economicamente ou abastecer as lojas com freezer?
Se puxarmos pela memória não será difícil lembrarmos como era importante fazer estoque de comida (aqueles que comiam). Um dos ítens mais vendidos nos sombrios tempos de inflação era o freezer.
HOJE:
- Uma massa de população que não para de avançar e crescer, e que exigem que as empresas cada vez mais se organizem para conhecê-la, com suas expectativas, sonhos, necessidades, histórias e perfil totalmente diferente do que a maioria já viu.
- Para milhões de pessoas das classes emergentes chegou a hora da primeira casa, a primeira viagem de avião, o primeiro computador e o primeiro curso superior.
- Classe C –
Pensa em participar do mercado consumidor tendo o crédito como facilitador desta inclusão. Procura novidades em eletroeletrônicos e experimenta novos produtos no supermercado. Ainda depende muito de preço baixo e já tem renda para a primeira viagem nacional de avião e para um curso superior privado. - Classe D –
Ainda possui demandas básicas para serem atendidas. Agora este consumidor começa a equipar a casa com eletrodomésticos mais baratos e alguns conseguem pagar o ensino fundamental particular para seus filhos. Nessa classe ocorrem as primeiras experiências com o crédito, aquisição de um carro usado ou de um imóvel na periferia. - O maior aumento com gastos com a mudança das Classes D para a Classe C foi na aquisição de higiene e cuidados pessoais, seguido por roupas e sapatos.
- Normalmente na passagem da Classe D para a C o anseio é de saber mais – informação e estudo.
- Só a Classe C em 2014 irá consumir cerca de 451 bilhões de reais com os mesmos itens.
- A TAM abriu loja no Centro de Tradições Nordestinas e a Gol no Largo 13 de maio em São Paulo.
Fonte: revista EXAME nº 13 – 28/7/2010
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